A BARBIE SANT’ANA E OS LÁZAROS DE HOJE…
Tenho
quase 70 anos de idade e 41 de sacerdote. Por tudo isto, dou Graças a Deus! Já
estou a entrar – ou melhor, já estou – na idade da “essencialidade”. Ou seja,
na idade de ler textos que me falem de humanidade, de poesia, de
“essencialidade”. Infelizmente, nem sempre consigo gozar deste “direito”. Sim,
deste direito, pois sou “um simples Professor Auxiliar aposentado”. Na minha
vida, nunca escrevi nada “contra” os colegas. Este Editorial também não é
contra ninguém. É apenas um desabafo. Um desabafo sentido, que ganhou mais
força quando preparava a Homilia do domingo passado, 26.º do Tempo Comum e de
ler os escritos no Açoriano Oriental sobre o que foi classificado de restauro
desastroso da imagem de Sant’Ana das Furnas.

Quando
me confronto com este texto do Evangelho (Lc 16, 19-31) e vejo responsáveis da
Igreja preocupados com um restauro classificado, quanto a mim, INJUSTAMENTE, de
desastroso, fico preocupado.
Tanta
“preocupação, Senhor!!!”. E mais preocupado fico ainda perante o silêncio do
senhor Bispo e a tomada de posição do Vigário Geral, mais preocupado em
defender o “poder”, que pode não ser sempre sinónimo de serviço, do que em
“tornar-se solidário”, como é seu dever.
P. Octávio (de motu próprio)
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