JUBILEU DE OURO DA IGREJA DE NA. SRA. DA ALEGRIA CELEBRADO COM POMPA E CIRCUNSTÂNCIA

A Igreja de Nossa Senhora da Alegria das Furnas esteve em festa no passado fim de semana. Tratou-se das cerimónias de encerramento do Jubileu de Ouro deste templo religioso que envolveu um serão cultural, na sexta-feira, cuja apresentação ficou a cargo de Carlos Moniz.

O serão cultural que decorreu na igreja paroquial contou com a intervenção de Paulo Martinho e com um documentário sobre a história do templo religioso, realizado pelo Gabinete de Comunicação e Imagem da Câmara da Povoação.

No final, foi ainda servido bolo de aniversário e champanhe, oferecido pela Junta de Freguesia das Furnas, já no Centro Social e Paroquial da localidade, onde ainda está patente uma exposição fotográfica alusiva à época da construção.

As cerimónias do 50º aniversário da igreja de Nossa Senhora da Alegria encerraram oficialmente, no sábado, com a missa de coroação de Nossa Senhora.

A missa cantada foi cocelebrada pelo Ouvidor da Povoação, em representação do Bispo dos Açores, e pelos padres das freguesias do concelho, onde marcaram presença várias autoridades da vida politica e institucional da região.

A imagem de Nossa Senhora da Alegria foi coroada pelo Padre Ricardo Pimentel com uma coroa trabalhada em prata e adornada com pedra preciosas, oferecida pela Irmandade do Império da Santíssima Trindade das Furnas, referente ao triénio de 2009 a 2011.

Recorde-se que as obras da Igreja de Nossa Senhora da Alegria começaram, em 1901, com o lançamento da primeira pedra pelo Rei D. Carlos e a Rainha D. Amélia, aquando da sua visita às Furnas.

A edificação da igreja continuou com esmolas do povo e principalmente com os donativos do Marquês da Praia, tendo sido interrompidas com a sua morte, no ano de 1913.

Em 1938 chega às Furnas o Padre Afonso Carlos Arruda Quental, figura que viria a tornar-se fundamental para a conclusão da obra da igreja de Nossa Senhora da Alegria.
Em 1940, em plena II Guerra Mundial, o imóvel recebe um teto provisório e alberga tropas portuguesas da 3ª companhia do regimento de Infantaria nº 18. 

Com o fim da II Guerra Mundial, em 1945, o exército devolve oficialmente o imóvel à paróquia de Santana. E é a partir desta data que obra da igreja é retomada.

Em 1946, com a abertura do testamento da Condessa de Cuba, que havia deixado cerca de 600 mil escudos, para a continuação das obras da igreja, o Padre Afonso Quental leva a cabo a missão de concluir o novo templo religioso, reunindo-se ainda em 1946 com a comissão promotora da construção da nova paroquial.

Em 1959 o projeto da obra da Igreja de Nossa Senhora da Alegria, como a hoje conhecemos, é definitivamente atualizado pelo arquiteto Vaz Martins. Depois desta data, a obra avança rapidamente, após várias negociações com o governo central e com a prestimosa colaboração do Ministro das Obras Públicas, de então, o Eng.º Arantes de Oliveira.

A 23 de novembro de 1963 dá-se finalmente a bênção e inauguração da Igreja de Nossa Senhora da Alegria, com a presença do Ministro Arantes e Oliveira. E no ano seguinte, a 16 de fevereiro, realiza-se a Sagração dos Altares pelo Bispo Diocesano D. Manuel Afonso de Carvalho.

Já em anos mais recentes, em março de 2010, o novo pároco, Ricardo Pimentel, procede à adaptação do Presbitério segundo a reforma do Concílio Vaticano II.

Fonte/Fotos: Gabinete de Comunicação e Imagem da Câmara Municipal da Povoação

Comentários

Mensagens populares deste blogue

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA

A CATEQUESE VAI COMEÇAR: INÍCIO DA CATEQUESE

CATEQUESE MISSIONÁRIA PARA CRIANÇAS