DIA MUNDIAL DOS LEPROSOS
Na
Bíblia, especialmente no Antigo Testamento, fala-se muitas vezes sobre o
problema de lepra. A palavra significa uma doença da pele, e pode abranger
tipos diferentes de doenças. Na lei que Deus deu aos israelitas, uma pessoa leprosa
era considerada imunda (Lev.13:2-3). A doença foi vista como uma praga. Às
vezes, a praga foi enviada por Deus para repreender o povo desobediente (Lev.
14:34).
As
instruções sobre a lepra serviam, obviamente, para conter uma doença maligna,
muitos séculos antes dos cientistas compreenderem como se espalhavam as
doenças.
Mas
há um segundo – e mais importante – motivo para falar tanto sobre a lepra no
Antigo Testamento. Há, pelo menos, duas lições espirituais das ordens sobre a
lepra:
1.
A importância da obediência. Entre as últimas orientações dadas por Moisés ao
povo de Israel são estas palavras: “Guarda-te da praga da lepra e tem diligente
cuidado de fazer segundo tudo o que te ensinarem os sacerdotes levitas; como
lhes tenho ordenado, terás cuidado de o fazer” (Deut. 24:8).
2.
A necessidade de distinguir entre o limpo e o imundo. A chave ao entendimento
deste significado da lepra aparece em Levítico 14:54-57 – “Esta é a lei de toda
sorte de praga de lepra, e de tinha, e da lepra das vestes, e das casas, e da
inchação, e da pústula, e das manchas lustrosas, para ensinar quando qualquer
coisa é limpa ou imunda. Esta é a lei da lepra.”
Quando
foi descoberta a imundície da lepra, não mediam esforços para se livrarem dela.
Pessoas leprosas foram publicamente identificadas e afastadas da congregação
para não contaminar outros.
As
mesmas leis sobre a lepra não se aplicam hoje, mas os princípios que aprendemos
delas têm muita importância para nós. Devemos ser obedientes a todas as instruções
que o Senhor nos deu. E quando a imundície do pecado invade a nossa vida,
devemos agir com urgência para eliminá-la.
(Pe.
João da Ponte)
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