7º DOMINGO DO TEMPO COMUM O SENHOR É CLEMENTE E CHEIO DE COMPAIXÃO
A
liturgia do sétimo Domingo do Tempo Comum convida-nos à santidade, à perfeição.
Sugere que o “caminho cristão” é um caminho nunca acabado, que exige de cada
homem ou mulher, em cada dia, um compromisso sério e radical (feito de gestos
concretos de amor e de partilha) com a dinâmica do “Reino”. Somos, assim,
convidados a percorrer o nosso caminho de olhos postos nesse Deus santo que nos
espera no final da viagem.
A
primeira leitura que nos é proposta apresenta um apelo veemente à santidade:
viver na comunhão com o Deus santo, exige o ser santo. Na perspectiva do autor
do nosso texto, a santidade passa também pelo amor ao próximo.
Na
segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto – e os cristãos de todos
os tempos e lugares – a serem o lugar onde Deus reside e Se revela aos homens.
Para que isso aconteça, eles devem renunciar definitivamente à “sabedoria do
mundo” e devem optar pela “sabedoria de Deus” (que é dom da vida, amor gratuito
e total).
No
Evangelho, Jesus continua a propor aos discípulos, de forma muito concreta, a
sua Lei da santidade (no contexto do “sermão da montanha”). Hoje, Ele pede aos
seus que aceitem inverter a lógica da violência e do ódio, pois esse “caminho”
só gera egoísmo, sofrimento e morte; e pede-lhes, também, o amor que não
marginaliza nem discrimina ninguém (nem mesmo os inimigos). É nesse caminho de
santidade que se constrói o “Reino”.
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