VENTOS COM CANÇÕES SEMEADAS…(1)
O Secretário Regional da Educação e
Cultura enalteceu o papel desempenhado pela Igreja e pelo clero na Educação em
Portugal e, em particular, nos Açores, quando falava no lançamento do livro ‘Tomás
de Borba na história da música portuguesa do séc. XX: Modernidade e Tolerância’.
A obra, segundo afirmou, “constitui uma reflexão sobre o papel da Igreja na
Educação”. Papel “ainda relevante, até mesmo insubstituível nos nossos dias.
O Secretário Regional da Educação e
Cultura, cita o historiador Fortunato de Almeida que, no começo do século XX,
ao reportar-se ao apogeu de Portugal nos séculos XV, XVI e XVII, identifica no
clero o expoente máximo da cultura portuguesa, considerando a ilustração das
elites clericais sem par na prestação cultural da sociedade civil no decurso da
modernidade”.
Para o Secretário Regional, “Aqui
nos Açores, mais do que no reino, são os clérigos que, dos finais do século XVI
aos começos do século XVIII, fixam as memórias do passado”. A influência da
Igreja, para ele, estendeu-se até aos nossos dias, com especial incidência na
década de sessenta do século XX, quando o Seminário de Angra, “então uma
espécie de Universidade dos Açores”. O padre Tomás de Borba é, em termos
contemporâneos, uma referência nacional ao nível da música, “é bem o exemplo da
influência cultural do clero, à qual o Governo e a sociedade prestam
reconhecimento e louvor”.
Obrigado senhor Professor
Avelino!
Estes são ventos com
canções semeadas…
Água
Retorta, Outubro de 2014
Pe.
Octávio de Medeiros
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