REVISTA FORTUNE DESMENTE MITO DAS “GRANDES RIQUEZAS” DO VATICANO
A
revista norte-americana Fortune, especializada em temas econômicos, desmentiu o
mito das “grandes riquezas” do Vaticano, e informou que se a Santa Sé fosse uma
corporação, nem sequer chegaria perto das 500 mais ricas da sua famosa lista
Fortune 500.
No
seu artigo intitulado “This pope means business” (“Este Papa leva a sério”), a
Fortune indicou que “frequentemente é assumido que o Vaticano é rico, mas se
fosse uma companhia, não chegaria nem perto da lista Fortune 500”.
A
revista estadunidense assinalou, além disso, que a maioria dos ativos mais
valiosos do Vaticano, “alguns dos maiores tesouros de arte do mundo, são
praticamente sem avaliação e não estão à venda”.
“A
Igreja Católica é altamente descentralizada financeiramente. Em termos de
dinheiro, o Vaticano basicamente está por conta. Essa é uma importante razão
pela qual as suas finanças são muito mais frágeis e a sua situação econômica é
muito mais modesta que sua imagem de luxuosa riqueza”.
O
Vaticano, indicou a revista econômica, não tem acesso ao dinheiro nem das
dioceses nem das ordens religiosas.
Explicou
que “cada diocese”, em termos econômicos, “é uma corporação separada, com seus
próprios investimentos e orçamentos, incluindo as arquidioceses
metropolitanas”.
A
Fortune assinalou que as dioceses de todo o mundo “mandam quantidades
importantes de dinheiro para o Vaticano todos os anos, mas a maior parte deste
dinheiro é destinada ao trabalho missionário ou às doações de caridade do
Papa”.
O
Vaticano, indicou, “paga salários relativamente baixos, mas oferece benefícios
generosos de saúde e aposentadoria”.
“Os
empregados leigos do Vaticano têm emprego vitalício, e praticamente ninguém se
aposenta antes da idade”, assinalou.
Comentários
Enviar um comentário