CINCO ANOS À FRENTE DA FUNDAÇÃO MARIA ISABEL DO CARMO MEDEIROS

Faz hoje cinco anos – 22 DE JANEIRO DE 2010/22 de Janeiro de 2015 – que o Padre Octávio de Medeiros, tomou posse como Presidente da Fundação Maria Isabel do Carmo Medeiros. Há cinco anos, fez questão de fazer memória do Mons. João Maurício de Amaral Ferreira e do Pe. Gabriel Mota e de agradecer ao Presidente cessante, Sr. Pe. José Fernandes Medeiros, o trabalho que, durante muitos anos, prestou à Instituição.

O nosso BEM HAJAM! Justifica-se porque as Instituições vivem da vida que alguém lhes dá. Foi isto que aconteceu com as Direções que deram vida à Fundação.

Todas as Instituições sociais, têm uma função, uma estrutura, equipamentos, organização e normas que regulam a conduta e as atitudes dos indivíduos. Reconhecer o poder das instituições não é o mesmo que afirmar que elas não podem mudar. Elas mudam constantemente. Se de um dia para o outro todos os portugueses deixassem de falar português, a língua portuguesa deixaria de existir como uma realidade institucional do país. Por outras palavras, a existência objetiva da linguagem depende da fala de muitos indivíduos que, ao se comunicarem, exprimem as suas intenções, significações e motivos de ordem subjetiva. Essa objetividade, ao contrário da objetividade dos factos da natureza, nunca pode assumir carácter estático. Muda constantemente, embora para o indivíduo não seja fácil provocar mudanças deliberadas. CUSTA MAIS MUDAR QUE CONSERVAR…

Todas as instituições sociais servem como um meio para a satisfação das necessidades da sociedade. Nenhuma instituição surge sem que tenha surgido antes uma necessidade.

A Fundação Maria Isabel do Carmo Medeiros –, até pelos seus próprios Estatutos –, lida com outras instituições sociais: a familiar, a religiosa, a económica, a política, a educativa e a recreativa, embora de modos diferentes.

Cabe sempre à Direção continuar a dar vida à Instituição e trabalhar para que ela continue a responder, com atualidade, aos desafios que, dia-a-dia, lhe são colocados.

Passados cinco anos de “Presidência”, está na hora de “regressar a casa”. Nesse sentido, escrevi ao Senhor Bispo a manifestar esta disposição. Já completei 70 anos. Civilmente, cheguei ao limite de idade, como académico, cheguei à idade da jubilação. Foi-me respondido que, canonicamente, essa idade “não conta” para nada. Concordo! Mas, não sei por mais quanto tempo estarei disponível.

Pe. Octávio de Medeiros

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