6º DOMINGO DO TEMPO COMUM SOIS O MEU REFÚGIO, SENHOR; DAI-ME A ALEGRIA DA VOSSA SALVAÇÃO
A
liturgia deste Domingo apresenta-nos um Deus cheio de amor, de bondade e de
ternura, que convida todos os homens e todas as mulheres a integrar a
comunidade dos filhos amados de Deus. Ele não exclui ninguém nem aceita que, em
seu nome, se inventem sistemas de discriminação ou de marginalização dos
irmãos.
A
primeira leitura apresenta-nos a legislação que definia a forma de tratar com os
leprosos. Impressiona como, a partir de uma imagem deturpada de Deus, os homens
são capazes de inventar mecanismos de discriminação e de rejeição em nome de
Deus.
A
segunda leitura convida os cristãos a terem como prioridade a glória de Deus e o
serviço dos irmãos. O exemplo supremo deve ser o de Cristo, que viveu na
obediência incondicional aos projectos do Pai e fez da sua vida um dom de amor,
ao serviço da libertação dos homens.
O
Evangelho diz-nos que, em Jesus, Deus desce ao encontro dos
seus filhos vítimas da rejeição e da exclusão, compadece-Se da sua miséria,
estende-lhes a mão com amor, liberta-os dos seus sofrimentos, convida-os a
integrar a comunidade do “Reino”. Deus não pactua com a discriminação e denuncia
como contrários aos seus projectos todos os mecanismos de opressão dos irmãos.
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