2.º DOMINGO DA PÁSCOA DAI GRAÇAS AO SENHOR, PORQUE ELE É BOM, PORQUE É ETERNA A SUA MISERICÓRDIA
A
liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce
da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar
aos homens a vida nova que brota da ressurreição.
Na
primeira leitura temos, numa das “fotografia” que Lucas apresenta da comunidade
cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade formada
por pessoas diversas, mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma; é
uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de
partilha e de dom e que, dessa forma, testemunha Jesus ressuscitado.
A
segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã os critérios que
definem a vida cristã autêntica: o verdadeiro crente é aquele que ama Deus, que
adere a Jesus Cristo e à proposta de salvação que, através d’Ele, o Pai faz aos
homens e que vive no amor aos irmãos. Quem vive desta forma, vence o mundo e
passa a integrar a família de Deus.
No
Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado
é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura
e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as
dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua
liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de
que Jesus está vivo.
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