DOMINGO DE PÁSCOA ESTE É O DIA QUE O SENHOR FEZ: EXULTEMOS E CANTEMOS DE ALEGRIA
A
liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em
plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A
ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto.
A
primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o
bem” e que, por amor, se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os
discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos
os homens.
A
segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo baptismo, a
continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena (que
acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última barreira da nossa
finitude).
O
Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à
ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na
sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem, nunca, ser geradores de
vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu
caminho e a sua proposta (a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz
tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira).
A
Páscoa é triunfo da misericórdia. Votos de Boa Páscoa a todos, nomeadamente,
para quem mais sente o peso da cruz da vida. Sinto-me em comunhão com todos/as.
A operação correu bem e vou recuperando lentamente. Dando graças a Deus, quero
também exprimir o meu reconhecimento a todos aqueles/as, que me acompanharam
com a sua oração e amizade, com as suas mensagens e votos. Na impossibilidade
de me dirigir a cada um/a em particular, aproveito esta oportunidade para
agradecer a todos/as. Bem haja! Força, coragem e esperança! O Senhor Jesus
ressuscitou por nós e para nós. Aleluia!
(+
António, Bispo de Angra)
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