JOVENS ACÓLITOS DE Nª SR.ª MÃE DE DEUS PROFESSARAM OS SEUS VOTOS
Hoje,
12 de junho de 2015, a nossa igreja celebrou a Festa do Sagrado Coração de Jesus e dos
Acólitos de Nossa Senhora Mãe de Deus. Foram 13 os jovens Acólitos povoacenses
que professaram os seus votos perante Deus e a sua igreja, vivendo este momento
em festa e comunhão com o seu Pároco João Ponte.
O QUE É UM ACÓLITO
O que é o acólito?
A
palavra acólito vem do verbo acolitar, que significa acompanhar no caminho.
Dado que se pode acompanhar alguém indo à frente, ao lado ou atrás de outras
pessoas, acólito é aquele ou aquela que, na celebração da liturgia, precede,
vai ao lado ou segue outras pessoas, para as servir e ajudar.
Quem é que o
acólito acompanha e serve?
Em
primeiro lugar acompanha e serve o presidente da celebração da missa, que tanto
pode ser o bispo como o presbítero; em segundo lugar acompanha e serve o
diácono, o ministro extraordinário da comunhão, ou outras pessoas que precisam
de ser ajudadas durante a celebração. Noutras celebrações, acompanha e serve as
pessoas responsáveis por essas mesmas celebrações.
Quando é que o
acólito começa a ajudar e a servir o presidente da missa?
Quando
o bispo ou o presbítero, na sacristia, tomam as suas vestes. Já então o acólito
deve estar vestido e pronto, para poder ajudar. Depois, acompanha-os na
procissão de entrada, indo à frente. Durante a missa, o acólito está sempre
atento ao que o bispo ou o presbítero precisam, para lhes apresentar umas vezes
o missal, outras vezes as coisas que eles hão-de colocar no altar, ou para os
acompanhar quando vão distribuir a comunhão aos fiéis. Por fim, quando o
presidente regressa à sacristia, o acólito vai à sua frente e ajuda-o a tirar
as vestes e a guardá-las.
Só
depois de tudo isso feito é que o acólito pensa em si próprio. No fim de ter
ajudado o presidente da celebração, também ele tira a sua túnica e a guarda.
Enquanto faz tudo isso, agradece a Jesus por ter estado a servi-lo na pessoa
dos seus ministros, e pode lembrar-se daquela palavra do Senhor: Tudo aquilo
que fizestes a um dos meus irmãos, mesmo aos mais pequenos, foi a mim que o
fizestes.
Podemos
então dizer que o acólito, desde o princípio até ao fim da missa, acompanha,
ajuda e serve o próprio Jesus. Ele não o vê com os seus olhos; mas a fé
ensina-o. Um verdadeiro acólito vai descobrindo isto cada vez mais. Se um
acólito não o descobre, corre o risco de se cansar de ser acólito. Mas se o descobre
e acredita nisso, então vai desejar sempre ser escolhido para acólito, em cada
domingo.
Quem pode ser
acólito?
Para
explicar muito bem este assunto tenho de dizer várias coisas. A primeira é
esta: há acólitos instituídos e acólitos não instituídos.
a) Acólitos
instituídos
Chamam-se
acólitos instituídos, aqueles que o bispo duma diocese chamou e fez acólitos.
Este chamamento e esta instituição pelo bispo querem dizer que um acólito
instituído é convidado a participar muito empenhadamente na celebração da
Eucaristia, que é o coração da Igreja, e que o deve fazer sempre que esteja
presente e for convidado a fazê-lo pelo responsável da celebração.
Também
quer dizer que, dentro da mesma diocese, o acólito instituído pode ser chamado
a realizar o seu serviço em qualquer paróquia, desde que o pároco o convide ou
lho peça, uma vez que o bispo que o chamou é o bispo de todas as paróquias
dessa diocese.
Quem é que pode ser
acólito instituído?
Só
os rapazes que se preparam para isso durante bastante tempo. É o que acontece
com os seminaristas, embora também possam ser chamados outros rapazes ou homens
que não sejam seminaristas. Este pormenor quer dizer que, um dia, se esse rapaz
ou homem vier a ser ordenado padre, deve não só servir bem, como bom acólito que
foi, mas também ensinar os mais novos da paróquia onde estiver, a serem bons
servidores, ou seja, óptimos acólitos, como o vosso pároco está agora a fazer
convosco.
b) Acólitos não
instituídos
Os
acólitos não instituídos são em muito maior número do que os instituídos. São
aqueles que nós conhecemos melhor, porque os vemos todos os domingos a servir
na missa, nas nossas paróquias. Eles podem ser rapazes ou raparigas. Quem os
chama para serem acólitos é o pároco de cada paróquia e não o bispo da diocese.
Esse chamamento é precedido duma preparação. O Curso para Acólitos tem por fim
ajudar a fazer essa preparação.
Juntamente
com o Curso é muito importante praticar o serviço de acólito, procurando
fazê-lo cada domingo com maior perfeição e atenção, mas sobretudo com muito
espírito de fé. Podemos dizer que Jesus foi o primeiro de todos os acólitos,
pois disse um dia estas palavras: Eu estou no meio de vós como quem serve. Ora,
o acólito, quer seja instituído quer seja não instituído, é e deve ser cada vez
mais um rapaz ou uma rapariga que gostam de servir a Deus e aos seus irmãos na
vida, a começar pelos que moram em sua casa e com os que com eles convivem mais
de perto, e também na liturgia.
Os serviços dos
acólitos não instituídos
Antes de começar a missa:
—
prestar todos os serviços ao presidente e ver se o altar e tudo o mais está
preparado para a celebração.
Ao começar a missa:
—
na procissão de entrada, a caminho do altar, levar a cruz, assim como os círios
acesos.
Durante a missa:
—
servir o presidente em tudo o que for preciso: apresentar o missal e as coisas
necessárias para preparar o altar;
—
acompanhar o presidente e os ministros extraordinários durante a distribuição
da comunhão aos fiéis;
—
arrumar os vasos sagrados, na credência, depois da purificação.
No fim da missa:
—
acompanhar o presidente e ajudá-lo a tirar as vestes. Só depois disso é que o
acólito tira a sua túnica.
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