16o DOMINGO DO TEMPO COMUM / O SENHOR É MEU PASTOR: NADA ME FALTARÁ
A liturgia do 16o Domingo do Tempo Comum dá-nos conta
do amor e da solicitude de Deus pelas “ovelhas sem pastor”. Esse amor e essa
solicitude traduzem-se, naturalmente, na oferta de vida nova e plena que Deus
faz a todos os homens.
Na primeira leitura, pela
voz do profeta Jeremias, Jahwéh condena os pastores indignos que usam o
“rebanho” para satisfazer os seus próprios projectos pessoais; e,
paralelamente, Deus anuncia que vai, Ele próprio, tomar conta do seu “rebanho”,
assegurando-lhe a fecundidade e a vida em abundância, a paz, a tranquilidade
e a salvação.
Na segunda leitura, Paulo
fala aos cristãos da cidade de Éfeso da solicitude de Deus pelo seu Povo. Essa
solicitude manifestou-se na entrega de Cristo, que deu a todos os homens, sem
excepção, a possibilidade de integrarem a família de Deus. Reunidos na
família de Deus, os discípulos de Jesus são agora irmãos, unidos pelo amor.
Tudo o que é barreira, divisão, inimizade, ficou definitivamente superado.
O Evangelho recorda-nos
que a proposta salvadora e libertadora de Deus para os homens, apresentada em
Jesus, é agora continuada pelos discípulos. Os discípulos de Jesus são – como
Jesus o foi – as testemunhas do amor, da bondade e da solicitude de Deus por
esses homens e mulheres que caminham pelo mundo perdidos e sem rumo, “como
ovelhas sem pastor”. A missão dos discípulos tem, no entanto, de ter sempre Jesus
como referência... Com frequência, os discípulos enviados ao mundo em missão
devem vir ao encontro de Jesus, dialogar com Ele, escutar as suas propostas,
elaborar com Ele os projectos de missão, confrontar o anúncio que apresentam
com a Palavra de Jesus.
Comentários
Enviar um comentário