Entre elas está a
Catedral, em Angra, cuja Porta Santa será aberta domingo pelas 18h00
A
abertura da Porta Santa na Sé pelos Bispos de Angra, D. António de Sousa Braga
e Coadjutor de Angra, D. João Lavrador, no próximo domingo dia 13, pelas 18h00,
marca o arranque do Ano Santo da Misericórdia nesta diocese insular que vai
contar com 24 igrejas jubilares.
Para
além da Igreja Catedral que será, para a Diocese, a igreja jubilar por
excelência, também são designadas como igrejas jubilares os cinco Santuários
Diocesanos: Santo Cristo em Ponta Delgada, Bom Jesus no Pico, Nª. Sª. da
Conceição em Angra, Santo Cristo da Caldeira em S. Jorge e Nª. Sª. dos Milagres
da Serreta na Terceira, e ainda outras igrejas especialmente significativas em
cada ilha e ouvidoria.
Assim,
serão meta da «peregrinação sagrada», segundo o espírito jubilar, para além das
já enunciadas, as seguintes igrejas em cada ilha:Santa Maria: Igreja de Nª Sª.
da Assunção de Vila do Porto; Na ilha de São Miguel, onde existem 8 ouvidorias,
destaca-se na Ribeira Grande a Igreja de Nª. Sª. da Estrela; nos Fenais da
Ajuda a Igreja de Nª. Sª. do Rosário da Lomba da Maia; no Nordeste a Igreja de
São Jorge, na Povoação a Igreja de Nª. Sª. Mãe de Deus; em Vila Franca do Campo
a Igreja de S. Miguel e Ermida de Nª. Sª. da Paz; na Lagoa Igreja de Nª. Sª. do
Rosário e Santa Cruz; nas Capelas a Igreja de Nª. Sª. da Apresentação das
Capelas; em Ponta Delgada a Igreja de Nª. Sª. de Fátima do Lajedo; na Terceira
a Igreja de Santa Cruz da Praia da Vitória; na Graciosa a Igreja de Santa Cruz;
em São Jorge a Igreja de Santa Catarina na Calheta; no Pico a Igreja de São
Mateus; no Faial a Igreja do Santíssimo Salvador na Horta; nas Flores a Igreja
de Nª. Sª. da Conceição de Santa Cruz e no Corvo a Igreja de Nª. Sª. dos
Milagres.
Todas
estas igrejas abrem as suas portas Santas este domingo.
No
caso da Catedral, a Porta Santa será uma das portas laterais que não é aberta
desde o ano 2000 e ao longo deste ano serão desenvolvidas várias atividades com
vista a celebrar este ano santo extraordinário, na linha da Bula Misericordiae
Vultus, promulgada pelo Papa Francisco.
Para
a Diocese de Angra “é uma oportunidade” para prosseguir o trabalho de “reflexão
e conhecimento” da realidade concreta dos Açores.
É
neste sentido que vai o repto deixado nas orientações diocesanas de pastoral,
“Misericordiosos como o Pai”.
“Este
não é o tempo para nos deixarmos distrair, antes pelo contrário: é o de
permanecermos vigilantes e despertarmos em nós a capacidade de fixar o
essencial” diz o documento lembrando o Papa Francisco, durante a Celebração das
Primeiras Vésperas do Domingo da Divina Misericórdia de 2015, definindo, deste
modo, os objetivos do ano Jubilar e Pastoral de 2015-2016.
O
lema do ano é extraído do Evangelho de S. Lucas 6, 36- “Misericordiosos como o
Pai”-, e propõe-se que sejamos capazes de “viver a misericórdia seguindo o
exemplo do Pai, que pede para não julgar e não condenar, mas perdoar e dar amor
e perdão sem medida” (Lc. 6, 37-38).
De
acordo com o documento, “o Bom Pastor com extrema misericórdia carrega sobre si
a humanidade, mas os seus olhos confundem-se com os do Homem. Cristo vê com os
olhos de Adão e este com os olhos de Cristo. Cada pessoa descobre assim em
Cristo a própria humanidade e o futuro que a espera” e é isto que os cristãos
açorianos devem seguir.
Por
isso, toda a ação da Igreja diocesana nos Açores deve ser “sinal e instrumento
da misericórdia do Pai”; “manter vivo o desejo de individualizar os inúmeros
sinais da ternura que Deus oferece aos que estão em tribulação, vivem sozinhos
e abandonados, sem esperança de ser perdoados”; “sentir intensamente a alegria
de ter sido reencontrados por Jesus”; “dar conta do calor do amor do Bom
Pastor, quando nos carrega aos ombros e nos traz de volta à casa do Pai”; de
“ser tocados pelo Senhor Jesus e transformados pela sua misericórdia para nos
tornarmos, também nós, testemunhas da misericórdia”; de “tratar as feridas e
não nos cansarmos de ir ao encontro de quantos estão à espera de ver e tocar
sensivelmente os sinais da proximidade de Deus, para oferecer a todos o caminho
do perdão e da reconciliação” e, finalmente “fazer a experiência de abrir o
coração àqueles que vivem nas mais variadas periferias existenciais, que o
mundo contemporâneo tantas vezes cria de forma dramática”.
Para
realizar tudo isto, as orientações alertam para a necessidade de uma “dinâmica
própria” que deve “ser adquirida e consolidada”, devendo “alargar-se e
aprofundar-se na constituição e realização dos Conselhos Pastorais de Paróquia,
de Zona Pastoral, de Ouvidoria, de Ilha e Diocese, bem como em Assembleias
Pastorais locais, temáticas, ou por destinatários, com momentos de reflexão,
testemunho, oração, celebração e festa”.
“As
instâncias pastorais consultivas, executivas e formativas devem girar à volta
dos eixos que nos orientam ao longo deste ano”, refere ainda.
Assim,
são estabelecidas uma série de orientações para os Serviços Diocesanos que
devem “celebrar o Jubileu de um modo temático ou consoante os destinatários que
servem”.
Para
além da Cáritas Diocesana e de cada Ilha, através de vários programas de
inclusão social, entres eles o “+ Próximo”, dos Centros Sociais Paroquiais e
Movimentos de Caridade, as Santas Casas da Misericórdia dos Açores, “deverão
ser um meio extraordinário de realizar as obras de misericórdia entre nós”,
dando corpo à ideia da sua fundação quer do ponto de vista material quer do
ponto de vista espiritual.
Fonte:
Igreja AÇores
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