14.o DOMINGO DO TEMPO COMUM / A TERRA INTEIRA ACLAME O SENHOR
Na primeira leitura, apresenta-se a
palavra de um profeta anónimo, enviado a proclamar o amor de pai e de mãe que
Deus tem pelo seu Povo. O profeta é sempre um enviado que, em nome de Deus, consola
os homens, liberta-os do medo e acena-lhes com a esperança do mundo novo que
está para chegar.
Na segunda leitura, o apóstolo Paulo
deixa claro qual o caminho que o apóstolo deve percorrer: não o podem mover
interesses de orgulho e de glória, mas apenas o testemunho da cruz – isto é, o
testemunho desse Jesus, que amou radicalmente e fez da sua vida um dom a todos.
Mesmo no sofrimento, o apóstolo tem de testemunhar, com a própria vida, o amor
radical; é daí que nasce a vida nova do Homem Novo.
É, sobretudo, no Evangelho que a
temática do “envio” aparece mais desenvolvida. Os discípulos de Jesus são
enviados ao mundo para continuar a obra libertadora que Jesus começou e para
propor a Boa Nova do Reino aos homens de toda a terra, sem exceção; devem
fazê-lo com urgência, com simplicidade e com amor. Na ação dos discípulos,
torna-se realidade a vitória do Reino sobre tudo o que oprime e escraviza o
homem.
A Igreja precisa de “transformar cristãos secularizados em apóstolos
comprometidos”, combatendo assim a crise de valores que afecta em particular os
mais jovens. [...] As comunidades católicas de- vem formar “discípulos e não
admiradores” de Jesus. (D. Sean O ́Malley, Arcebispo de Boston).
Povoação, 3 de Julho de 2016
Povoação, 3 de Julho de 2016
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