18º DOMINGO DO TEMPO COMUM
A
liturgia deste domingo questiona-nos acerca da atitude que assumimos face aos
bens deste mundo. Sugere que eles não podem ser os deuses que dirigem a nossa
vida; e convida-nos a descobrir e a amar esses outros bens que dão verdadeiro
sentido à nossa existência e que nos garantem a vida em plenitude.
No
Evangelho, através da “parábola do rico insensato”, Jesus
denuncia a falência de uma vida voltada apenas para os bens materiais: o homem
que assim procede é um “louco”, que esqueceu aquilo que, verdadeiramente, dá
sentido à existência.
Na
primeira leitura, temos uma reflexão do “qohélet” sobre o sem
sentido de uma vida voltada para o acumular bens… Embora a reflexão do
“qohélet” não vá mais além, ela constitui um patamar para partirmos à descoberta
de Deus e dos seus valores e para encontramos aí o sentido último da nossa
existência.
A
segunda leitura convida-nos à
identificação com Cristo: isso significa deixarmos os “deuses” que nos
escravizam e renascermos continuamente, até que em nós se manifeste o Homem
Novo, que é “imagem de Deus”.
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