31o DOMINGO DO TEMPO COMUM / LOUVAREI PARA SEMPRE O VOSSO NOME, SENHOR MEU DEUS E MEU REI
A liturgia deste domingo convida-nos a contemplar o quadro do amor de
Deus. Apresenta-nos um Deus que ama todos os seus filhos sem excluir ninguém,
nem sequer os pecadores, os maus, os marginais, os “impuros”; e mostra como só
o amor é transformador e revivificador.
Na primeira
leitura um “sábio” de Israel
explica a “moderação” com que Deus tratou os opressores egípcios. Essa
moderação explica-se por uma lógica de amor: esse Deus omnipotente, que criou
tu- do, ama com amor de Pai cada ser que saiu das suas mãos – mesmo os
opressores, mesmo os egípcios – porque todos são seus filhos.
A segunda
leitura faz referência ao amor de
Deus, pondo em relevo o seu papel na salvação do homem (é d’Ele que parte o
chamamento inicial à salvação; Ele acompanha com amor a caminhada diária do
homem; Ele dá-lhe, no final da caminhada, a vida plena)... Além disso, avisa os
crentes para que não se deixem manipular por fantasias de fanáticos que
aparecem, por vezes, a perturbar o caminho normal do cristão.
O Evangelho apresenta a história de um homem pecador, marginalizado
e desprezado pelos seus concidadãos, que se encontrou com Jesus e descobriu
n’Ele o rosto do Deus que ama... Convidado a sentar-se à mesa do “Reino”, esse
homem egoísta e mau deixou-se transformar pelo amor de Deus e tornou-se um
homem generoso, capaz de partilhar os seus bens e de se comover com a sorte dos
pobres.
Povoação,30 de Outubro de 2016.
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