4.º DOMINGO DA QUARESMA / O SENHOR É MEU PASTOR: NADA ME FALTARÁ
As
leituras deste Domingo propõem-nos o tema da “luz”. Definem a experiência
cristã como “viver na luz”.
A
primeira leitura não se refere directamente ao tema da “luz” (o tema central na
liturgia deste domingo).
No
entanto, conta a escolha de David para rei de Israel e a sua unção: é um óptimo
pretexto para reflectirmos sobre a unção que recebemos no dia do nosso Baptismo
e que nos constituiu testemunhas da “luz” de Deus no mundo.
Na
segunda leitura, Paulo propõe aos cristãos de Éfeso que recusem viver à margem
de Deus (“trevas”) e que escolham a “luz”. Em concreto, Paulo explica que viver
na “luz” é praticar as obras de Deus (a bondade, a justiça e a verdade).
No
Evangelho, Jesus apresenta-se como “a luz do mundo”; a sua missão é libertar os
homens das trevas do egoísmo, do orgulho e da auto-suficiência. Aderir à proposta
de Jesus é enveredar por um caminho de liberdade e de realização que conduz à
vida plena. Da acção de Jesus nasce, assim, o Homem Novo – isto é, o Homem
elevado às suas máximas potencialidades pela comunicação do Espírito de Jesus.
“Quem
experimenta na própria vida o amor fiel de Deus e a sua consolação é capaz, ou
melhor, tem a obrigação de estar próximo dos mais frágeis, assumindo as suas
fragilidades”. “Deste modo tornamo-nos fortes, a fim de permanecermos próximos
dos irmãos mais frágeis”, não numa atitude de “autossatisfação”, mas como
“canais” de transmissão dos dons de Deus, como “semeadores” da sua “esperança”
(Papa Francisco).
Povoação,
domingo, 25 de março de 2017.
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