MENSAGEM FRATERNA AOS/ÀS COLABORADORES/AS DA CÁRITAS
Estimados/as
Amigos/as
A
preparação do Dia Cáritas foi perturbada pela difusão de notícias acerca da
Cáritas Diocesana de Lisboa. As notícias respeitam a aspetos da gestão
financeira adotada, sem provarem que esta foi verdadeiramente incorreta. O
facto de decorrer, entretanto, um processo no Ministério Público merece,
naturalmente, uma ponderação específica, mas nada se conhece acerca do seu
conteúdo; por isso, não pode servir de fundamento para a emissão de quaisquer
juízos.
Convido
todos/as os/as Colaboradores/as da Cáritas a manterem a motivação e a sua
preparação para o peditório da Cáritas, vendo, na referida ocorrência
mediática, um verdadeiro estímulo a que nos empenhemos, cada vez mais, no nosso
compromisso a favor das pessoas mais pobres e excluídas. Tenhamos presente que
os Papas Bento XVI e Francisco nos apelaram à «opção pelos pobres, entendida
como uma «forma especial de primado na prática da caridade cristã, testemunhada
por toda a Tradição da Igreja» (A Alegria do Evangelho, AE, nº. 198).
Naturalmente, podem verificar-se discordâncias acerca da gestão de cada uma das
Cáritas Diocesanas e da Cáritas Portuguesa; isso, no entanto, pode constituir
um fator adicional para intensificarmos a nossa dedicação, com a humildade de
quem sabe que nenhum ser humano é perfeito, apresentando propostas e oferecendo
outros tipos de colaboração para que as Direções adotem orientações mais
adequadas. Neste sentido, o Papa Francisco, até nos convida à «reforma das
estruturas» eclesiais e à «conversão pastoral» (AE, nº. 27).
Em
comunhão fraterna, vamos renovar o nosso compromisso social cristão, e
contribuir para que as nossas instituições e as nossas práticas se adequem,
cada vez melhor, às exigências da nossa missão.
Com
toda a minha a minha amizade e em espírito de corresponsabilidade, peço-vos,
este ano, um adicional esforço para uma tarefa, já de si, tão exigente.
O
Presidente da Cáritas Portuguesa
Eugénio
José da Cruz Fonseca
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