6.º DOMINGO DA PÁSCOA / A TERRA INTEIRA ACLAME O SENHOR
A
liturgia do 6º Domingo da Páscoa convida-nos a descobrir a presença – discreta,
mas eficaz e tranquilizadora – de Deus na caminhada histórica da Igreja. A
promessa de Jesus – “não vos deixarei órfãos” – pode ser uma boa síntese do
tema.
A
primeira leitura mostra exactamente a comunidade cristã a dar testemunho da Boa
Nova de Jesus e a ser uma presença libertadora e salvadora na vida dos homens.
Avisa, no entanto, que o Espírito só se manifestará e só actuará quando a
comunidade aceitar viver a sua fé integrada numa família universal de irmãos,
reunidos à volta do Pai e de Jesus.
A
segunda leitura exorta os crentes – confrontados com a hostilidade do mundo – a
terem confiança, a darem um testemunho sereno da sua fé, a mostrarem o seu amor
a todos os homens, mesmo aos perseguidores. Cristo, que fez da sua vida um dom
de amor a todos, deve ser o modelo que os cristãos têm sempre diante dos olhos.
O
Evangelho apresenta-nos parte do “testamento” de Jesus, na
ceia de despedida, em Quinta-feira Santa. Aos discípulos, inquietos e
assustados, Jesus promete o “Paráclito”: Ele conduzirá a comunidade cristã em
direcção à verdade; e levá-la-á a uma comunhão cada vez mais íntima com Jesus e
com o Pai. Dessa forma, a comunidade será a “morada de Deus” no mundo e dará
testemunho da salva- ção que Deus quer oferecer aos homens.
Povoação,
domingo, 21 de maio de 2017.
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