SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR / POR ENTRE ACLAMAÇÕES E AO SOM DA TROMBETA, ERGUE SE DEUS, O SENHOR
A
Festa da Ascensão de Jesus sugere que, no final do caminho percorrido no amor e
na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus
nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar
a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.
Na
primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa:
Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva
da comunhão com Deus – a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo
“caminho” que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a
olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens,
continuar o projecto de Jesus.
A
segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que
foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro
dessa “esperança” de mãos dadas com os irmãos – membros do mesmo “corpo” – e em
comunhão com Cristo, a “cabeça” desse “corpo”. Cristo reside no seu “corpo” que
é a Igreja; e é nela que Se torna, hoje, presente no meio dos homens.
O
Evangelho apresenta o encontro final de Jesus ressuscitado
com os seus discípulos, num monte da Galileia. A comunidade dos discípulos,
reunida à volta de Jesus ressuscitado, reconhece-O como o seu Senhor, adora-O e
recebe d’Ele a missão de continuar no mundo o testemunho do “Reino”.
Povoação,
Domingo, 28 de Maio de 2017.
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