11º DOMINGO DO TEMPO COMUM / NÓS SOMOS O POVO DE DEUS, AS OVELHAS DO SEU REBANHO
Neste
domingo, a Palavra que vamos reflectir recorda-nos a presença constante de Deus
no mundo e a vontade que Ele tem de oferecer aos homens, a cada passo, a sua
vida e a sua salvação. No entanto, a intervenção de Deus na história humana
concretiza-se através daqueles que Ele chama e envia, para serem sinais vivos
do seu amor e testemunhas da sua bondade.
A
primeira leitura apresenta-nos o Deus da “aliança”, que elege um Povo para com
ele estabelecer laços de comunhão e de familiaridade; a esse Povo, Jahwéh
confia uma missão sacerdotal: Israel deve ser o Povo reservado para o serviço de
Jahwéh, isto é, para ser um sinal de Deus no meio das outras nações.
A
segunda leitura sugere que a comunidade dos discípulos é fundamentalmente uma
comunidade de pessoas a quem Deus ama. A sua missão no mundo é dar testemunho
do amor de Deus pelos homens – um amor eterno, inquebrável, gratuito e
absolutamente único.
O
Evangelho traz-nos o “discurso da missão”. Nele, Mateus
apresenta uma catequese sobre a escolha, o chamamento e o envio de “doze”
discípulos (que representam a totalidade do Povo de Deus) a anunciar o “Reino”.
Esses “doze” serão os continuadores da missão de Jesus e deverão levar a
proposta de salvação e de libertação que Deus fez aos homens em Jesus, a toda a
terra.
“Rezemos pelos pastores, pelos nossos pastores, pelos
párocos, pelos bispos, pelo Papa, para que a sua vida seja uma vida sem
cedências, uma vida em caminho e uma vida em que eles não pensem estar no
centro da história e assim aprendam a despedir-se”
(Papa Francisco)
Povoação, domingo, 18 de junho de 2017.
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