SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE / DIGNO É O SENHOR DE LOUVOR E DE GLÓRIA PARA SEMPRE
A
Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se
esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar
o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para
os fazer comungar nesse mistério de amor.
Na
primeira leitura, o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer
laços familiares com o homem, auto-apresenta-Se: Ele é clemente e compassivo,
lento para a ira e rico de misericórdia.
Na
segunda leitura, Paulo expressa – através da fórmula litúrgica “a graça do
Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam
convosco” – a realidade de um Deus que é comunhão, que é família e que pretende
atrair os homens para essa dinâmica de amor.
No
Evangelho, João convida-nos a contemplar um Deus cujo amor pelos homens é tão
grande, a ponto de enviar ao mundo o seu Filho único; e Jesus, o Filho,
cumprindo o plano do Pai, fez da sua vida um dom total, até à morte na cruz, a
fim de oferecer aos homens a vida definitiva. Nesta fantástica história de amor
(que vai até ao dom da vida do Filho único e amado), plasma-se a grandeza do
coração de Deus.
Todos
os pastores têm de dizer adeus. Chega um momento em que o Senhor nos diz: vai
para outro lugar, vai para ali, vem para cá, vem a mim. E um dos passos que
deve fazer um pastor é também preparar-se para despedir-se bem”.
Papa
Francisco
Povoação,
domingo, 11 de junho de 2017.
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