5º DOMINGO DO TEMPO COMUM / LOUVAI O SENHOR, QUE SALVA OS CORAÇÕES ATRIBULADOS
Que
sentido têm o sofrimento e a dor que acompanham a caminhada do homem pela
terra? Qual a “posição” de Deus face aos dramas que marcam a nossa existência?
A liturgia do 5º Domingo do Tempo Comum reflecte sobre estas questões
fundamentais. Garante-nos que o projecto de Deus para o homem não é um projecto
de morte, mas é um projecto de vida verdadeira, de felicidade sem fim.
Na
primeira leitura, um crente chamado Job comenta, com amargura
e desilusão, o facto de a sua vida estar marcada por um sofrimento atroz e de
Deus parecer ausente e indiferente face ao desespero em que a sua existência
decorre… Apesar disso, é a Deus que Job se dirige, pois sabe que Deus é a sua
única esperança e que fora d’Ele não há possibilidade de salvação.
A
segunda leitura sublinha, especialmente, a obrigação que os discípulos de Jesus
assumiram no sentido de testemunhar diante de todos os homens a proposta
libertadora de Jesus. Na sua acção e no seu testemunho, os discípulos de Jesus
não podem ser guiados por interesses pessoais, mas sim pelo amor a Deus, ao
Evangelho e aos irmãos.
No
Evangelho manifesta-se a eterna preocupação de Deus com a
felicidade dos seus filhos. Na acção libertadora de Jesus em favor dos homens,
começa a manifestar-se esse mundo novo sem sofrimento, sem opressão, sem
exclusão que Deus sonhou para os homens. O texto sugere, ainda, que a acção de
Jesus tem de ser continuada pelos seus discípulos.
Povoação,
domingo, 4 de fevereiro de 2018.
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