2.º DOMINGO DE PÁSCOA / DAI GRAÇAS AO SENHOR, PORQUE ELE É BOM, PORQUE É ETERNA A SUA MISERICÓRDIA
A liturgia deste domingo apresenta-nos
essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a
Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da
ressurreição.
Na primeira leitura temos,
numa das “fotografias” que Lucas apresenta da comunidade cristã de Jerusalém,
os traços da comunidade ideal: é uma comunidade formada por pessoas diversas,
mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma; é uma comunidade que
manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de partilha e de dom e que,
dessa forma, testemunha Jesus ressuscitado.
A segunda leitura recorda
aos membros da comunidade cristã os critérios que definem a vida cristã
autêntica: o verdadeiro crente é aquele que ama Deus, que adere a Jesus Cristo
e à proposta de salvação que, através d’Ele, o Pai faz aos homens e que vive no
amor aos irmãos. Quem vive desta forma, vence o mundo e passa a integrar a
família de Deus.
No Evangelho sobressai a
ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à
volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a
anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro
lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho)
que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.
Povoação,
domingo, 8 de abril de 2018
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