33.º DOMINGO COMUM / DEFENDEI-ME, SENHOR: VÓS SOIS O MEU REFÚGIO
A liturgia deste Domingo apresenta-nos,
fundamentalmente, um convite à esperança. Convida-nos a confiar nesse Deus
libertador, Senhor da história, que tem um projecto de vida definitiva para os
homens. Ele vai - dizem os nossos textos - mudar a noite do mundo numa aurora
de vida sem fim.
A primeira leitura anuncia
aos crentes perseguidos e desanimados a chegada iminente do tempo da intervenção
libertadora de Deus para salvar o Povo fiel. É esta a esperança que deve
sustentar os justos, chamados a permanecerem fiéis a Deus, apesar da
perseguição e da prova. A sua constância e fidelidade serão recompensadas com a
vida eterna.
A segunda leitura lembra
que Jesus veio ao mundo para concretizar o projecto de Deus no sentido de
libertar o homem do pecado e de o inserir numa dinâmica de vida eterna. Com a
sua vida e com o seu testemunho, Ele ensinou-nos a vencer o egoísmo e o pecado
e a fazer da vida um dom de amor a Deus e aos irmãos. É esse o caminho do mundo
novo e da vida definitiva.
No Evangelho, Jesus
garante-nos que, num futuro sem data marcada, o mundo velho do egoísmo e do
pecado vai cair e que, em seu lugar, Deus vai fazer aparecer um mundo novo, de
vida e de felicidade sem fim. Aos seus discípulos, Jesus pede que estejam
atentos aos sinais que anunciam essa nova realidade e disponíveis para acolher
os projectos, os apelos e os desafios de Deus.
Povoação, domingo, 18 de novembro de 2018.
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