DOMINGO DE PÁSCOA


ESTE É O DIA QUE O SENHOR FEZ: EXULTEMOS E CANTEMOS DE ALEGRIA
 
A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto.

A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, Se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens.

A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo Baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última fronteira da nossa finitude.

O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem nunca ser gera-dores de vida nova; e o discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta – a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira.


A fé na ressurreição de Jesus, elemento central na fé cristã, abre “dimensões que não cabem na história”. “Cria novas esperanças, não simplesmente como remédio para a minha finitude, mas para um sentido da nobreza, para aquilo que eu, desde agora, sou, e se projecta para além daquilo que posso constatar”

 (D. José Ornelas).

D E S E J O  A  T O D O S  O S  P A R O Q U I A N O S  U M A  S A N T A  P Á S C O A 

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