SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE
COMO
SOIS GRANDE EM TODA A TERRA, SENHOR, NOSSO DEUS!
A Solenidade que
hoje celebrámos não é um convite a decifrar a mistério que se esconde por
detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é
amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer
comungar nesse mistério de amor.
A primeira leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu
amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das
obras criadas (Jesus Cristo é “sabedoria” de Deus e o grande revelador do amor
do Pai).
A segunda leitura convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso, nos
“justifica”, de forma gratuita e incondicional. É através do Filho que os dons
de Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem a vida em plenitude.
O Evangelho convoca-nos, outra vez, para contemplar o amor do
Pai, que se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a
acompanhar a nossa caminhada histórica através do Espírito. A meta final desta
“história de amor” é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com
o Deus/família, com o Deus/comunidade.
“O trabalho duro dos sacerdotes, longe de ser perfeito,
demonstra o esforço humilde e alegre de quem procura fazer comunidade e
aproximar-se cada vez mais do povo de Deus” (Papa Francisco).
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