VENTOS … COM POUCAS CANÇÕES SEMEADAS!!!! / ASSEMBLEIA DO CLERO DE SÃO MIGUEL

Convocado pelo Vigário Episcopal para fazer um balanço da actividade pastoral, reuniu-se no dia 10 de Junho, no Centro Pastoral Pio XII, o Clero de São Miguel. Os presentes defenderam uma aposta na formação “mais geral e articulada” quer dos sacerdotes quer dos leigos e “um maior acompanhamento dos movimentos eclesiais” na ilha. A reunião que contou com a presença da maioria do clero no activo, foi palco de “um debate muito animado mas profícuo”, sobre a análise da situação pastoral na ilha. Houve alguns reparos, sim, mas também foram salientados alguns aspectos positivos”. “Há muita coisa que falta fazer, por exemplo, uma aposta na formação geral, de forma mais articulada, bem como um maior acompanhamento dos movimentos eclesiais. Isto decorre do facto de, até agora, se ter apostado mais numa pastoral de manutenção e menos numa pastoral missionária. O clero propõe uma “atenção mais incisiva à evangelização não só da religiosidade popular mas também da religiosidade oficial”, disse o Vigário Episcopal para São Miguel.

Outro dos pontos em análise na reunião foi a situação de “transição” que a diocese vive. “A maioria da assembleia considerou oportuno não ser nomeado um novo vigário episcopal para já, ficando a Ilha, com um coordenador escolhido de entre os ouvidores neste período de transição” [A situação não é nova]. Ficou decidido que um grupo de três sacerdotes - os padres Ricardo Tavares, Duarte Melo (São José) e Norberto Brum (Santa Clara) - redigiria um documento a apresentar ao prelado com a análise do ano pastoral e um conjunto de sugestões para o ano que se aproxima.

Mais do mesmo”!!! Atrevo-me mesmo a dizer: “Uma oportunidade perdida”. A necessidade da uma formação geral, ou seja, do clero e dos leigos, é já velha como a salve rainha…. O mesmo já não posso dizer da necessidade de um maior acompanhamento dos movimentos eclesiais. De facto, tem-se apostado muito mais numa pastoral de manutenção do que numa pastoral missionária. O clero propõe uma “atenção mais incisiva à evangelização não só da religiosidade popular mas também da religiosidade oficial”. Não custa propor. Custa é concretizar com coragem e credibilidade testemunhal….

Outro aspecto que mereceu análise na reunião foi o da situação de “transição” que a diocese vive. “A maioria da assembleia considerou oportuno não ser nomeado um novo vigário episcopal para já, ficando a Ilha, com um coordenador escolhido de entre os ouvidores neste período de transição”. Esta situação não é nova, pois já aconteceu em 2011-2012, mas não me parece de todo ajustada. Com efeito, Dom António ainda não disse o que pretende fazer: se resignar, se continuar com um Coadjutor. Porquê toda esta preocupação por parte do Clero? Há medos? A transição não devia ser o mais importante. O mais importante é encontrar um colega com um coração de pastor. Misericordioso, corajoso, desprendido, sem medo de “perder o poder”…. etc… etc…. E mais não digo.

Água Retorta, 11 de Junho de 2015
Pe. Octávio de Medeiros

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