QUARESMA 2018: AS PROPOSTAS DO PAPA


O Papa propõe, para esta Quaresma, práticas ligadas à oração, jejum e esmola, com atenção aos mais necessitados. “A prática da esmola liberta-nos da ganância e ajuda-nos a descobrir que o outro é nosso irmão: aquilo que possuo, nunca é só meu. Como gostaria que a esmola se tornasse um verdadeiro estilo de vida para todos”, escreve Francisco.

A Quaresma é um período marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.

A mensagem apresenta o jejum como “ocasião de crescimento”, colocando-se no lugar de quem não tem “sequer o mínimo necessário”, afectado pela fome.

Francisco alerta para os “falsos profetas” do dinheiro e do lucro, que considera responsáveis pela violência e o descarte dos mais fracos. “O que apaga o amor é, antes de mais nada, a ganância do dinheiro, raiz de todos os males; depois dela, vem a recusa de Deus”, adverte. “O tempo de Quaresma é propício para corrigir os acordes dissonantes da nossa vida cristã e acolher a notícia sempre nova, feliz e esperançosa da Páscoa do Senhor. Na sua sabedoria materna, a Igreja propõe-nos prestar especial atenção a tudo o que possa arrefecer e enferrujar o nosso coração crente”, observou Francisco. “Para, olha e regressa”. “Deixa esta agitação e este correr sem sentido que enche a alma de amargura, sentindo que nunca se chega a parte alguma. Para, deixa esta obrigação de viver de forma acelerada, que dispersa, divide e acaba por destruir o tempo da família, o tempo da amizade, o tempo dos filhos, o tempo dos avós, o tempo da gratuidade… o tempo de Deus”.

Povoação, domingo, 25 de fevereiro de 2018.

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